Dia da Mulher: Mulheres empreendedoras são maioria no ecommerce segundo estatísticas
O crescimento do número de mulheres empreendedoras no ecommerce nos últimos anos
Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo no número de mulheres empreendedoras no comércio eletrônico, e essa tendência deve continuar em 2023. Com a facilidade de acesso à internet e a crescente demanda por produtos e serviços online, o comércio eletrônico tornou-se um mercado altamente lucrativo para empreendedores de todas as áreas, incluindo mulheres.
Uma das principais razões para o aumento do número de mulheres empreendedoras no ecommerce é a flexibilidade que esse modelo de negócio oferece. O comércio eletrônico permite que as mulheres possam gerenciar suas empresas de qualquer lugar do mundo, usando apenas um computador e uma conexão à internet. Isso torna possível para as mulheres conciliarem suas atividades empresariais com outras responsabilidades, como cuidar da família, estudar ou trabalhar em outra área.
Além disso, o ecommerce oferece uma série de vantagens em relação ao comércio tradicional. Por exemplo, não é necessário ter um espaço físico para armazenar produtos, o que significa que os custos com aluguel e manutenção de uma loja física são eliminados. O ecommerce também permite que as empreendedoras alcancem uma audiência muito maior do que seria possível com uma loja física, pois a internet é acessível em todo o mundo.
Outro fator que contribui para o crescimento do número de mulheres empreendedoras no ecommerce é a disponibilidade de ferramentas e plataformas que tornam a criação e gestão de uma loja online muito mais fácil do que era no passado. Hoje em dia, existem diversas plataformas de ecommerce, como o Shopify, o Magento e o WooCommerce, que permitem que as empreendedoras criem suas lojas online sem a necessidade de conhecimentos técnicos em programação ou design.
Empreendedorismo feminino
As redes sociais também desempenham um papel importante no sucesso das mulheres empreendedoras no ecommerce. Plataformas como o Instagram e o Facebook são ótimas ferramentas para divulgar produtos e serviços, criar engajamento com os clientes e construir uma marca forte. Além disso, as redes sociais permitem que as empreendedoras se conectem com outras mulheres empreendedoras e compartilhem experiências e conhecimentos, o que pode ser muito valioso para quem está começando.
Outro fator que tem contribuído para o aumento do número de mulheres empreendedoras no ecommerce é a diversidade de produtos e serviços disponíveis na internet. As mulheres estão criando negócios em todas as áreas, desde moda e beleza até tecnologia e serviços de consultoria. Isso significa que, independentemente da área de atuação, há espaço para mulheres empreendedoras no ecommerce.
Além disso, as mulheres empreendedoras no ecommerce estão inovando e criando soluções para problemas que afetam as mulheres em particular. Por exemplo, existem empresas de ecommerce que vendem produtos de cuidados pessoais para mulheres, como absorventes reutilizáveis, calcinhas absorventes e copos menstruais. Há também empresas que oferecem serviços de consultoria para ajudar as mulheres a alcançarem seus objetivos profissionais, como coaching e mentoria.
Outro exemplo de inovação é a criação de lojas online que vendem produtos exclusivamente de mulheres empreendedoras. Essas lojas buscam dar visibilidade a produtos criados por mulheres.
Estatísticas do número de mulheres empreendedoras no e-commerce no Brasil nos últimos anos:
2020:
Segundo o Sebrae, o número de mulheres empreendedoras no Brasil cresceu 34% nos últimos 14 anos, alcançando a marca de 24,3 milhões de empreendedoras em 2020.
De acordo com a pesquisa "Empreendedorismo Feminino no Brasil" realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 52% dos empreendedores do comércio eletrônico eram mulheres.
Segundo um estudo da Shopify, houve um aumento de 24% no número de mulheres empreendedoras que abriram lojas virtuais na plataforma em comparação ao ano anterior.
2021:
Um estudo da Tray, plataforma de e-commerce, revelou que houve um aumento de 22% no número de mulheres que abriram lojas virtuais em comparação com o ano anterior.
O estudo "SheCommerce 2021" revelou que 61,6% das mulheres que começaram a empreender durante a pandemia escolheram o comércio eletrônico como modelo de negócio.
De acordo com um levantamento da plataforma de e-commerce Nuvemshop, a participação das mulheres como proprietárias de lojas virtuais em sua plataforma cresceu 40% em relação ao ano anterior.
2022:
Segundo uma pesquisa realizada pela BigData Corp, as mulheres representaram 56% dos novos negócios online criados no primeiro semestre do ano.
No ecommerce, o relatório da Shopify sobre o Dia Internacional da Mulher, diz que o número de mulheres empreendedoras no ecommerce aumentou 47% em relação ao ano anterior.
De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, as mulheres continuam empreendendo mais do que os homens no Brasil. A taxa de empreendedorismo feminino em 2022 foi de 19,5%, enquanto a masculina ficou em 16,5%.
De acordo com o estudo "Vitrine Retail Women 2022", as mulheres representaram 51% dos empreendedores digitais no Brasil em 2022.
2023:
De acordo com o estudo da Accenture sobre o Empreendedorismo Feminino em 2023, espera-se que o número de empresas lideradas por mulheres cresça 5% a mais do que o número de empresas lideradas por homens até 2023.
O estudo "SheCommerce 2023" aponta que a presença das mulheres no ecommerce deve crescer ainda mais, com 80% das mulheres entrevistadas planejando aumentar suas vendas online nos próximos dois anos.
Outras Estatísticas sobre a participação das mulheres no ecommerce nos últimos anos:
2020:
Segundo o relatório da BigCommerce, 65% das mulheres nos Estados Unidos compram produtos online semanalmente.
De acordo com a pesquisa da Nielsen, mulheres com idades entre 18 e 54 anos são as principais compradoras de produtos de cuidado pessoal e beleza online.
Estudo da Salesforce revela que 54% das mulheres preferem fazer compras online devido à conveniência.
2021:
Segundo a pesquisa da Accenture, as mulheres controlam 75% dos gastos de consumo no mundo, o que evidencia a importância de focar em estratégias de marketing para este público.
O levantamento da Klarna aponta que as mulheres gastam em média 2,5 vezes mais que os homens em compras online.
Um estudo da Ebit|Nielsen apontou que as mulheres foram responsáveis por 53,6% das compras realizadas no comércio eletrônico brasileiro em 2021.
2022:
De acordo com a eMarketer é que o número de mulheres que fazem compras online chegará a 1,1 bilhão.
Segundo a pesquisa da Statista, a categoria de moda e acessórios é a mais popular entre as mulheres em compras online, seguida por artigos para casa e eletrônicos.
2023:
De acordo com a projeção da GlobalData, o mercado de ecommerce para mulheres deve crescer a uma taxa anual composta de 11,5% até 2023.
Estudo da Hootsuite indica que as mulheres são as principais usuárias do Instagram e Pinterest, plataformas que se destacam como canais importantes para vendas online.
Segundo a pesquisa da Euromonitor, a expectativa é que até 2023, a categoria de beleza e cuidado pessoal represente 20% das vendas de ecommerce para mulheres.